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2.5.17

Capítulo VII

1.Reformulation, re-arrange the game you`re in

2.Let us start from begin with confidence you`ll win

3.That`s the reason you were born
4.Cause Jesus Christ, man

5.Won`t be coming back no more

6.He set up his proper laws

7.And you know well that he did

8.Just what he should have done
9.As I was growing and my hair was getting longer

10.I was feeling so much stronger

11.I could carry my guitar
12.and I knew that I could sing
13.But, hey, how could I know

14.The wind would blow with the rain?

15.Hey, how could I see

16.What would they make out of me?
17.When I was little

18.Used to dream I was a King

19.Now they taught me how to sing

20.Think I`ve lost most everything

21.I could ever asked for
22.You`ve got pencil, your guitar, your amplifier

23.Searching for the lousy liers

24.You`ll set this word on fire

25.Like Nero did to Rome
26.Hey, how could I know

27.My eyes could see in the dark?

28.Hey, don`t press on me

29.I`m not to blame can`t you see?
30.It`s been too long now

31.Since the latest reb has gone

32.Who knows you`ll be the next

33.To go down in history?

Capitulo XI

1. Gente é tão louca e no entanto tem sempre razão,

2. Quando consegue um dedo já não serve mais, quer a mão.

3. E o problema é tão fácil de perceber;

4. É que gente, gente nasceu pra querer.

5. Gente tá sempre querendo chegar lá no alto,

6. Pra no fim descobrir já cansado que tudo é tão chato.

7. Mas o engano é bem fácil de se entender,

8. É que gente, gente nasceu pra querer.
9. Em casa, na rua, na praia, na escola ou no bar...

10.Gente fingindo, escondendo seu medo de amar...

28.2.13

Capítulo XXIV

1.Eu estava na cidade comprando milho pras galinhas
2.Quando um garoto chegou correndo para me avisar
3.Que a diligência do correio tinha deixado uma carta pra mim
4.Uma carta? De quem seria essa merda? ...é, pois é... , mas...
5.ah...não é que era da prefeitura de Anarkilópolis
6.Me convidando para uma festa da sua emancipação Ok boy.
7.whisky de montão eu vou beber E fazer tudo que eu quero fazer
8.Cada um manda no seu nariz Por isso que o povo lá é feliz
9.É isso aí! Meu filho, é isso aí...
10.Montei no meu "silver-jegue" E parti com o firme propósito
11.de unir o útil ao agradável Pois Anarkilópolis era também
12.O berço da minha amada A bela Josefina Lee
13.Filha única do meu amigo Xerife James Adean
14.Enquanto o jegue seguia rinchando Eu seguia pela estrada cantando:
16.Eu não sou besta pra tirar onda de herói
17.Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei
18.Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui
19.Entrar pra história é com vocês
20.Quando eu e meu jegue chegamos em Anarkilópolis
21.Pensei que tinha me enganado até de cidade
22.Tinha uns caras mal encarados armados até os dentes
23.Percebi logo a situação
24.Os bandidos haviam dominado o lugar E mantinham todos como reféns
25.James Adean não era mais o Xerife
26.E só se via a cara das pessoas com tristeza e medo
27.Deus me livre, quase que eu dancei Dedo no gatilho era da lei
28.Sozinho e desarmado estava ali.. Pra o diabo, os que me chamaram aqui
29.Foi então..."Tá dominado cowboy!"

19.12.10

Capitulo XXVIII

1. Lá vai o vento, Brasil adentro
2. Vento, vento zangado
3. Desmancha os cabelos da velha do lado
4. Sopra teu longo assovio
5. E brinca de roda com quem tá parado!
6. Vai, arrasta a chuva
7. Assanha estas nuvens de tempestade
8. Mas sopra doce o teu sopro
9. No rosto do moço que fala a verdade
10.Dos anjos da luz
11.Das bestas sua igualha
12.Vento que venta cantando
13.Embala as palmeiras na beira do mar
14.Conta a história das matas
15.Do verde das terras do lado de cá
16.Assopra e faz ventania
17.De noite ou de dia
18.Trazendo recados
19.Vento que varre os sertões
20.Levando notícias
21.Não fica calado

30.5.10

Capitulo XXVII

1.Tudo aqui me falta
2.A taxa é muito alta
3.Dane-se quem não gostar
4.Miséria é supérfluo
5.O resto é que tá certo
6.Assovia que é prá disfarçar
7.Falta de cultura
8.Ninguém chega à sua altura, Oh Deus!
9.Não fosse o Cabral...
10.Por fora é só filó
11.Dentro é mulambo só
12.E o Cristo já não güenta mais
13.Cheira fecaloma
14.E canta La Paloma
15.Deixa meu nariz em paz
16.Falta de cultura
17.Ninguém chega à sua altura, Oh Deus!
18.Não fosse o Cabral
19.E dá-lhe ignorância
20.Em toda circunstância
21.Não tenho de que me orgulhar
22.Nós não temos história
23.É uma vida sem vitórias
24.Eu duvido que isso vai mudar
25.Falta de cultura
26.Prá cuspir na estrutura
27.E que culpa tem Cabral?

16.5.10

Capítulo XXVI





1.Ah! Vou te contar, contigo eu tô
2.Ah! Vou te contar, contigo eu tô
3.O tempo todo tô comigo
4.Eu tô contigo
5.E sigo na jogada
6.Eu não tô com nada mesmo
7.Eu tô de toca e tanga
8.Eu tô na santa paz
9.O Tico-tico e o Teco-teco
10.Todos tão por dentro da jogada
11.Eu não tô com nada mesmo
12.Eu tô muito tranqüilo
13.Eu tô dizendo adeus
14.Passo pela praça e acho graça
15.Falam mal de mim e eu acho graça
16.Todo tempo ido tá contigo na manhã
17.Todo tempo tido, tô contigo na manhã
18.Na manhã! Na manhã!

12.5.10

Capitulo XXV



1.Me fascina tua morte mal morrida
2.E a tua luta pra ficar em tal estado
3.O teu beijo, tão fatal, nunca me assusta
4.Pois existe um fim pelo sangue derramado
5.Me fascinam teus olhos quando brilham
6.Pouco antes de escolher quem te seduz
7.E me fascinam os teus medos absurdos
8.A estaca, o alho, o fogo, o sol, a cruz
9.Me fascina a tua força, muito embora
10.Não consiga resistir à frágil aurora
11.E tua capa, de uma escuridão sem mácula
12.Me fascinam os teus dentes assustadores
13.E teus séculos de lendas e de horrores
14.E a nobreza,
15.A nobreza do teu nome, Conde Drácula

11.5.10

Capitulo XXIV



1.Eu nunca cometo pequenos erros
2.Enquanto eu posso causar terremoto
3.E das tempestades já não tenho medo
4.Acordo mais cedo
5.Eu nunca me animo de ir ao trabalho
6.Eu sou o coringa de todo baralho
7.Sou carta marcada em jogo roubado
8.A morte ao meu lado
9.Eu sou o moleque maravilhoso
10.Num certo sentido o mais perigoso
11.Moleque da rua, moleque do mundo, moleque do espaço
12.Quebrando vidraças do velho Ricardo
13.Nesta vizinhança sou filho bastardo
14.Com o meu bodoque sempre no pescoço
15.Eu exijo meu, eu exijo meu, eu exijo meu osso
16.Eu exijo meu osso
17.Eu sou o moleque maravilhoso

12.10.09

Capitulo XXIII

1.Veja, não diga que a canção está perdida.
2.Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida!
3.Tente outra vez!
4.Beba, pois a água viva ainda tá na fonte.
5.Você tem dois pés para cruzar a ponte.
6.Nada acabou! Não, não, não!
7.Tente, levante sua mão sedenta e recomece a andar.
8.Não pense que a cabeça agüenta se você parar. Não, não, não!
9.Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira, bailando no ar!
10.Queira! (Queira!)
11.Basta ser sincero e desejar profundo.
12.Você será capaz de sacudir o mundo!
13.Vai, tente outra vez!
14.Tente e não diga que a vitória está perdida.
15.Se é de batalhas que se vive a vida.
16.Tente outra vez!

22.8.09

Capitulo XXII

1.Por que que o sol nasceu de novo e não amanheceu?
2.Por que que tanta honestidade no espaço se perdeu?
3.Por que que o Cristo não desceu lá do céu e o veneno só tem gosto de mel?
4.Por que que a água não matou a sede de quem bebeu?
5.Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?
6.Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
7.Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
8.Por que que eu tenho a caneta e não consigo escrever?
9.Por que que existem as canções que ninguém quer cantar?
10.Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
11.Por que que aquele que você quer também já tem sempre ao seu lado outro alguém?
12.Por que que eu gasto tempo sempre sempre a perguntar?
13.Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?
14.Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
15.Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
16.Por que que eu tenho a caneta e não consigo escrever?
17.Por que que existem as canções que ninguém quer cantar?
18.Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
19.Por que que aquele que você quer também já tem sempre ao seu lado outro alguém?
20.Por que que eu gasto tempo sempre sempre a perguntar?

21.8.09

Capitulo XXI


1.No momento em que eu ia partir, eu resolvi voltar.
2.Vou voltar!
3.Sei que não chegou a hora de se ir embora é melhor ficar.
4.Vou ficar.
5.Sei que tem gente cantando, tem gente esperando a hora de chegar.
6.Vou chegar.
7.Chego com as águas turvas, eu fiz tantas curvas pra poder cantar.
8.Esse meu canto que não presta.
9.Que tanta gente então detesta!
10.Mas isso é tudo o que me resta. Nessa festa!
11.Nessa festa!
12.Eu, vou ferver!
13.Como que um vulcão em chamas, como a tua cama que me faz tremer.
14.Vou tremer!
15.Como um chão de terremotos, como amor remoto que eu não sei viver.
16.Vou viver!
17.Vou poder contar meus filhos, caminhar nos trilhos, isso é prá valer!
18.Pois se uma estrela há de brilhar.
19.Outra então tem que se apagar.
20.Quero estar vivo para ver o sol nascer!
21.Vou subir!
22.Pelo elevador dos fundos que carrega o mundo sem sequer sentir.
23.Vou sentir!
24.Que a minha dor no peito, que eu escondi direito agora vai surgir.
25.Vou surgir!
26.Numa tempestade doida pra varrer as ruas em que eu vou seguir.
27.Em que eu vou seguir...

7.7.09

Capitulo XX



1.Às 3 horas da manhã na cidade tão estranha
2.Um palhaço teve a manha de um banquete apresentar
3.E era um latão de lixo transbordando em Nova Iorque catchup e caviar
4.E eu dormindo embriagado, um par de coxas do meu lado
5.E eu sem saber se devia ou não tocar
6.Se era estrangeira, mãe, esposa ou outra besteira
7.Que eu inventei de aprontar
8.O hoje é apenas um furo no futuro
9.Por onde o passado começa a jorrar
10.E eu aqui isolado onde nada é perdoado
11.Vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar
12.Fui levado na marra, pois enfermeiro quando agarra
13.É que nem ordem de prisão
14.A ambulância me esperava, e aí o que rolava, internamento einjeção
15.E lá em Serra Pelada, ouro no meio do nada
16.Dor de barriga desgraçada resolveu me atacar
17.O show estava começando e eu no escuro me apertando
18.E autografando sem parar
19.Muitas mulheres eu amei e com tantas me casei
20.Mas agora é Raul Seixas que Raul vai encarar
21.Nem todo bem que conquistei, nem todo mal que eu causei
22.Me dão direito de poder lhe ensinar
23.Meu amigo Marceleza já me disse com certeza
24.Não sou nenhuma ficção
25.E é assim torto de verdade com amor e com maldade
26.Um abraço e até outra vez

Capitulo IXX


1.Eu já ultrapassei a barreira do som
2.Fiz o que pude às vezes fora do tom
3.Mas a semente que eu ajudei a plantar já nasceu
4.Eu vou, eu vou m'embora apostando em vocês
5.Meu testamento deixou minha lucidez
6.Vocês vão ver um mundo bem melhor que o meu
7.Quando algum profeta vier lhe contar
8.Que o nosso sol tá prestes a se apagar
9.Mesmo que pareça que não há mais lugar
10.Vocês ainda têm
11.Vocês ainda têm
12.A velocidade da luz pra alcançar
13.Vocês ainda têm
14.Vocês ainda têm
15.A velocidade da luz pra alcançar
16.Então vai lá!
17.Além, depois dos velhos preconceitos morais
18.Dos calabouços, bruxas e temporais
19.Onde o passado transcendeu a um reinado de paz
20.Vocês serão o oposto dessa estupidez
21.Aventurando tentar outra vez
22.A geração da luz é a esperança no ar
23.Quando algum profeta vier lhe contar
24.Que o nosso sol tá prestes a se apagar
25.Mesmo que pareça que não há mais lugar
26.Vocês ainda têm
27.Vocês ainda têm
28.A velocidade da luz pra alcançar
29.Vocês ainda têm
30.Vocês ainda têm
31.A velocidade da luz pra alcançar

28.11.08

Capitulo XVIII

1.No lixo dos quintais, na mesa do café, no amor dos carnavais, na mão, no pé...
2.Oh tu estás, tu estás, no tapa e no perdão, no ódio e na oração.
3.Teu nome é Yemanjah,(Yemanjah)E é Virgem Maria,É Glória e é Cecília Na noite fria.
4.Oh, minha mãe, minha filha tu és qualquer mulher, mulher em qualquer dia. 5.Bastou o teu olhar (Teu olhar) pra me calar a voz.
6.De onde está você, rogai por nós!
7.Oh Minha mãe, minha mãe me ensina a segurar a barra de te amar.
8.Não estou cantando só, cantamos todos nós.
9.Mas cada um nasceu com a sua voz,oh, Pra dizer, pra falar de forma diferente
o que todo mundo sente.
10.Segure a minha mão quando ela fraquejar, e não deixe a solidão me
assustar.
11.Oh Minha mãe, nossa mãe e mata minha fome nas letras do teu nome.
12.Oh Minha mãe, nossa mãe e mata minha fome, nas letras do teu nome.
13.Oh minha mãe, nossa mãe e mata minha fome na glória do teu nome.

Capitulo XVII

1.Vamos logo que já tá na hora de zarpar, vem sem medo que não vamos naufragar.
2.Navegador, não se esqueça, meu amigo, de chamar o seu vizinho.
3.Navegador, vê se na praça tem alguém para vir, a barca de Noé já vai partir.
4.Navegador, a barca de Noé já vai partir.
5.Vamos escolher bem melhores condições.
6.Longe desse triste carnaval de ilusões.
7.Navegador, deixa os que sonham em ser felizes, habitando o paraíso.
8.Navegador, já faz tempo que esperou, Vivendo sob leis que não criou
9.Navegador, vivendo sob leis que não criou.

14.10.08

Capitulo XVI

1.Por que que o sol nasceu de novo e não amanheceu?
2.Por que que Deus criou o homem e não se arrependeu?
3.Por que que a crença no futuro é fatal e a serpente simboliza o mal?
4.Por que que tudo que é bonito está trancado no museu?
5.Por que que eu nasci assim e meu irmão assado?
6.Por que beber wisk-soda prá ficar animado?
7.Por que que o tempo
Deixa tudo prá trás
e sempre que você consegue quer mais?
8.Por que na hora do naufrágio cada um vai pro seu lado?
9.Por que que eu tenho uma caneta e não sei escrever?
10.Por que eu passo a noite inteira sem nada para ler?
11.Por que que a agulha da vitrola sumiu e o anúncio do cinema caiu?
12.Por que que eu faço essas perguntas sem ninguém prá responder?

18.9.08

Capítulo XV

1 Sou o que sou sem mentiras pra mim.  
2 Se você quer chegar me aceite assim,  
3 Pois o fato é que eu sou e não vou me negar. 
4 Meu sangue é seu vinho, sua carne é meu corpo, não vão me esgotar.  
5 Mas quero de volta, meu troco é você ter que me aturar. 
6 Ei! Eu estou aqui bem diante de você, 
7 Em qualquer homem você há de me ver. 
8 Sou feito da terra, de ouro de prata, da lama do chão,  
9 Mais forte que ontem, orgasmo do sonho da continuação. 
10 Hei! Eu estou aqui, diante de você, 
11Em qualquer homem você há de me ver. 

17.7.08

Capitulo XIV

1. Diga seu doutor às novidades,
2. já faz tempo que eu espero uma chamada do senhor.
3. Eu gastei o pouco que eu tinha,
4. mas plantei aquela cana que o senhor me encomendou.
5. Eu ‘to’ confuso, e quero ouvir sua palavra
6. sobre tanta coisa estranha acontecendo sem parar.
7. Por que o posto anda comprando tanta cana,
8. se o estoque do boteco já está pra terminar?
9. Derramar cachaça em automóvel,
10. é a coisa mais sem graça de que eu já ouvi falar.
11. Por que cortar assim nossa alegria,
12. já sabendo que o álcool também vai ter que acabar?
13. Veja um poeta inspirado em Coca-Cola,
14. que poesia mais estranha ele iria expressar?
15. É triste ver que tudo isso é real,
16. porque assim como os poetas, todos ‘temos’ que sonhar!

13.7.08

Capítulo XIII


  1. Me dê um porco vivo para eu encher minha pança
  2. Três quilos de alcatra com muqueca de esperança
  3. Diabo, o diabo usa capote (é rock é toque é forte)
  4. Diabo foi ele mesmo que me deu o toque
  5. Enquanto Freud explica as coisas o diabo fica dando toque
  6. Existe dois diabos só que um parou na pista
  7. Um deles é do toque o outro é aquele do exorcista
  8. Diabo, o diabo usa capote (é rock, é forte, é toque)
  9. Diabo, foi ele mesmo quem me deu o toque
  10. Enquanto Freud explica as coisas o diabo fica dando os toques
  11. Mamãe disse a Zequinha: "nunca pule aquele muro"
  12. Zequinha respondeu: "mamãe aqui tá mais escuro!"
  13. Diabo, o diabo usa capote (é rock é toque é forte)
  14. Diabo, foi ele mesmo que me deu o toque
  15. Enquanto Freud explica as coisas o diabo fica dando os toques
  16. O diabo é o pai do rock
  17. O diabo é o pai do rock
  18. Então é everybody rock
  19. O diabo é o pai do rock
  20. Enquanto Freud explica as coisas o diabo dá os toques

19.2.08

Capitulo XII

1.Tá rebocado meu compadre como os donos do mundo piraram
2.Eles já são carrascos e vítimas do próprio mecanismo que criaram
3.O monstro SIST é retado e tá doido pra transar comigo
4.E sempre que você dorme de touca ele fatura em cima do inimigo.
5.A arapuca está armada e não adianta “os de fora “protestar
6.Quando se quer entrar num buraco de rato, de rato você tem que transar.
7.Buliram muito com o planeta e o planeta como um cachorro eu vejo;
8.Se ele já não aguenta mais as pulgas se livra delas num sacolejo.
9.Hoje a gente já nem sabe de que lado estão certos cabeludos,
10.Tipo estereotipado, se é da direita ou dá traseira,
11.Não se sabe mais lá de que lado
12.Eu que sou vivo pra cachorro no que eu estou longe eu tô perto.
13.Se eu não estiver com Deus, meu filho,
14.Eu estou sempre aqui com o olho aberto
15.A civilização se tornou complicada
16.Que ficou tão frágil como um computador
17.Que se uma criança descobrir
18.O calcanhar de Aquiles
19.Com um só palito pára o motor
20.Tem gente que passa a vida inteira
21.Travando a inútil luta com os galhos
22.Sem saber que é lá no tronco
23.Que está o coringa do baralho
24.Quando eu compus fiz Ouro de Tolo
25.Uns imbecis me chamaram de profeta do apocalipse
26.Mas eles só vão entender o que eu falei
27.No esperado dia do eclipse
28.Acredite que eu não tenho nada a ver
29.Com a linha evolutiva da Música Popular Brasileira
30.A única linha que eu conheça
31.É a linha de empinar uma bandeira
32.Eu já passei por todas as religiões
33.Filosofias, políticas e lutas
34.Aos 11 anos de idade eu já desconfiava
35.Da verdade absoluta
36.Raul Seixas e Raulzito
37.Sempre foram o mesmo homem
38.Mas pra aprender o jogo dos ratos
39.Transou com Deus e com o lobisomem

11.2.08

Capitulo XI

1. Gente é tão louca e no entanto tem sempre razão,
2. Quando consegue um dedo já não serve mais, quer a mão.
3. E o problema é tão fácil de perceber;
4. É que gente, gente nasceu pra querer.
5. Gente tá sempre querendo chegar lá no alto,
6. Pra no fim descobrir já cansado que tudo é tão chato.
7. Mas o engano é bem fácil de se entender,
8. É que gente, gente nasceu pra querer.
9. Em casa, na rua, na praia, na escola ou no bar...
10.Gente fingindo, escondendo seu medo de amar...

1.2.08

Capitulo X

1.Tudo aqui me falta, a taxa é muito alta, dane-se quem não gostar!
2.Miséria é supérfluo, o resto é que tá certo.
3.Assovia que é prá disfarçar...
4.Por fora é só filó, dentro é mulambo só.
5.E o Cristo já não güenta mais.
6.Cheira fecaloma, e canta La Paloma...
7.Deixa meu nariz em paz.
8.E dá-lhe ignorância!
9. Em toda circunstância, não tenho de que me orgulhar.
10. Nós não temos história, é uma vida sem vitórias.
11. Eu duvido que isso vai mudar...
12. Falta de cultura , ninguém chega à sua altura, não fosse o Cabral...
13. Falta de cultura, prá cuspir na estrutura, e que culpa tem Cabral?...

Capitulo IX

1. É na cidade de cabeça prá baixo; A gente usa o teto como capacho.
2. Ninguém precisa morrer prá conseguir o Paraíso.
3. No alto o céu já está no asfalto.
4. Na cidade de cabeça prá baixo; Dinheiro é fruta que apodrece no cacho!
5. Ninguém precisa correr , nem ter idéia do que é calendário, não tem problema de horário na cidade de cabeça prá baixo
6. É tão bonito ver o sorriso do povo que habita o lugar .
7. Olhar prá cima e ver a espuma das ondas se quebrando no ar .
8. Ninguém precisa fazer nenhuma coisa que não tenha vontade.
9. Vou me mudar prá cidade, vou pra cidade de cabeça prá baixo.
10. Olha pra cima meu filho, o chão é lugar de cuspir

28.11.07

Capitulo VIII

1.O sol da noite agora está nascendo, alguma coisa está acontecendo, não dá no rádio nem está nas bancas de jornais.
2.Em cada dia ou qualquer lugar um larga a fábrica, outro sai do lar e até as mulheres ditas escravas, já não querem servir mais!
3.O vento voa e varre as velhas ruas, capim silvestre racha as pedras nuas...
4.Encobre asfaltos que guardavam hitórias terríveis!
5.Já não há mais culpado nem inocente, cada pessoa ou coisa é diferente.
6.Já que assim, baseado em quê você pune quem não é você?
7.Ao som da flauta da mãe serpente, no para-inferno de Adão na gente;
8.Dança o bebê uma dança bem diferente!

9.Querer o meu não é roubar o seu, pois o que eu quero é só função de eu.
10.Sociedade alternativa, Sociedade Novo Aeon;
11.É um sapato em cada pé.
12.É direito de ser ateu ou de ter fé!

13.Ter prato entupido de comida que você mais gosta!
14.É ser carregado, ou carregar gente nas costas!
15.Direito de ter riso e de prazer, e até direito de deixar Jesus Sofrer !

Capitulo VII

1.Você tão calada e eu com medo de falar, já não sei se é hora de partir ou de chegar.
2.Onde eu passo agora não consigo te encontrar, ou você já esteve aqui ou nunca vai estar.
3.Diga, meu amor, pois eu preciso escolher;
4.Apagar as luzes, ficar perto de você ou aproveitar a solidão do amanhecer prá ver tudo aquilo que eu tenho que saber.
5.Tudo já passou, o trem passou, o barco vai, isso é tão estranho que eu nem sei como explicar...

14.11.07

Capítulo VI


1.Trem, vem!
2.Levou o meu bem.
3.Trem, vem!
4.Me leva também.
5.Eu não quero ficar sozinho aqui.
6.Oh, trem me leva que eu também quero ir.
7.Quero encontrar o amor que perdi, que perdi...
8.Trem, vem!
9.Levou o meu bem.
10.Trem, vem!
11.Me leva também.
12.Eu quero voltar por onde eu vim, fecho meus olhos ao brilho sem fim.
13.Oh 103, não me deixes aqui, mais aqui...

Capítulo V



1.Baby essa estrada é comprida lá não tem saída,
2. É hora de acordar pra ver o galo cantar pro mundo inteiro escutar.
3.Baby a estória é a mesma, aprendi na quaresma,
4.
Depois do carnaval a carne é algo mortal com multa de avançar sinal.
5.Pois é, mas todo jornal que eu leio me diz que a gente já era, que já não é mais primavera,
6.oh baby, oh baby, a gente ainda nem começou.
7.Baby o que houve na França vai mudar nossa dança
8. Sempre a mesma batalha por um cigarro de palha,navio de cruzar deserto.
9.Pois é, mas todo jornal que eu leio me diz que a gente já era, que já não é mais primavera,
10. oh baby, oh baby, a gente ainda nem começou!
11.Baby isso só vai dar certo se você ficar perto.
12.Eu sou índio Sioux
13.Eu sou cachorro urubu em guerra com Zeu, Zeu...Zeu!

Capítulo IV


1.Vai cair, Vai cair, Vai cair:
2.A estrela do céu
3.Vai cair: A noite no mar.
4.Vai cair: O nível do gás.
5.Vai cair: A cinza no chão.
6.Vai cair: Juízo Final.
7.Vai cair: Os dentes de Jó.
8.Vai cair: O preço do Caos.
9.Vai cair: Peteca no chão.
10.Vai sair: O sol outra vez.
11.Vai sair: Um filho pra luz.
12.Vai sair: Da cara o terror.
13.Vai sair: O Expresso 22.
14.Vai sair: A máscara azul.
15.Vai sair: O verde do mar.
16.Vai sair: Um novo gibi.
17.Vai sair: Da cara o suor.
18.Vai subir: Cachorro urubu.
19.Vai subir: O elevador.
20.Vai subir: O preço do horror.
21.Vai subir: O nível mental.
22.Vai subir: O disco voador.
23.Vai subir: A torre Babel.
24.Vai subir: O Cristo pro céu.
25.Vai subir: A chama do mal.

Capitulo III


1.Um dia, numa rua da cidade eu vi um velhinho sentado na calçada com uma cuia de esmola e uma viola na mão.
2.O povo parou prá ouvir, ele agradeceu as moedas e cantou essa música que contava uma história que era mais ou menos assim:
3.Eu nasci há dez mil'anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais...
4.Eu vi Cristo ser crucificado,
5.o amor nascer e ser assassinado,
6.eu vi as bruxas pegando fogo prá pagarem seus pecados, eu vi!
7.Eu vi Moisés cruzar o Mar Vermelho,
8.vi Maomé cair na terra de joelhos,
9.eu vi Pedro negar Cristo por três vezes diante do espelho, eu vi!
10.Eu nasci há dez mil'anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais...
11.Eu vi as velas se acenderem para o Papa.
12.Vi Babilônia ser riscada no mapa.
13.Vi Conde Drácula sugando sangue novo
14.e se escondendo atrás da capa, eu vi!
15.Eu vi a arca de Noé cruzar os mares,
16.vi Salomão cantar seus salmos pelos ares.
17.Eu vi Zumbi fugir com os negros prá floresta pr'o Quilombo dos Palmares, eu vi!
18.Eu nasci há dez mil'anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais...
19.Eu vi o sangue que corria da montanha,
20.quando Hitler chamou toda Alemanha.
21.Vi o soldado que sonhava com a amada numa cama de campanha.
22.Eu li, eu li os Símbolos Sagrados de Umbanda.
23.Eu fui criança prá poder dançar ciranda.
24.E quando todos praguejavam contra o frio eu fiz a cama na varanda...
25.Eu nasci há dez mil'anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais...
26.Não! Não!
27.Eu tava junto com os macacos na caverna,
28.eu bebi vinho com as mulheres na taberna.
29.E quando a pedra despencou da ribanceira eu também quebrei a perna, eu também...
30.Eu fui testemunha do amor de Rapunzel,
31.eu vi a estrela de Davi brilhar no céu.
32.E pr'aquele que provar que eu tô mentindo eu tiro o meu chapéu...
33.Eu nasci há dez mil'anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais...



Capítulo II





1.O oboé e a flauta soam, assim como os sinos ecoam em ecos nobres procedentes do Oriente.
2.Nada de novo no front, treze vezes anteontem,
3. ah, meu Deus, o invento da vela!
4. Cinderela e Aladim, abracadabra e Abramelim, abra-te sésamo , James Dean, noves fora zero...
5. Nada!
6. Al Capone e Bruce Lee, você pode também estar aqui na lista telefônica nêgo, assim como a vela !
7.A vela é de cera, a cera nêgo pega fogo.
8.E o fogo lá da vela, lá da vela, lá da vela é o eterno, é o eterno coringa do jogo... do jogo.
9.O papa papa , Papai Noel é um presépio de papel confunde a quem não puder se defender.
10.É trinta e cinco de aluguel, foi algures o mausoléu.
11. Violeta Parra e Nero iluminaram Roma assim como a vela.

13.11.07

Capítulo I


1.Eu calço é 37, meu pai me dá 36.
2.Dói, mas no dia seguinte aperto meu pé outra vez.
3.Eu aperto meu pé outra vez.
4.Pai eu já ‘tô’ crescidinho, pague prá ver que eu aposto.
5.Vou escolher meu sapato e andar do jeito que eu gosto, e andar do jeito que eu gosto!
6.Por que cargas d'águas você acha que tem o direito de afogar tudo aquilo que eu sinto em meu peito?!
7.Você só vai ter o respeito que quer na realidade, no dia em que você souber respeitar a minha vontade, meu pai!
8.Meu pai!
9.Pai já tô indo me embora, quero partir sem brigar, pois eu já escolhi meu sapato que não vai mais me apertar!
10.Que não vai mais me apertar!